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Luana Sales

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  • ▼  2008 (2)
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    • ►  maio (1)

Luana Sales

Luana Sales
Brasília, DF
COMUNICATION Bem Vindos!! Sou estudante de Jornalismo,Dedicada, constante e ousada,e muito curiosa ,me chamo Luana Sales tenho 19 anos e apaixonada por comunicação. OFEREÇO O QUE TENHO QUE MELHOR! COMUNICAÇÃO
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Verdade X dinheiro

O Preço de uma Verdade


O Drama trata de uma história real, um jovem jornalista de carreira meteórica , que chamou a atenção por publicar cerca de quarenta artigos importantes na revista ,mas infelizmente seu mundo caiu por terra depois que foi descoberto que quase tudo que ele publicou havia sido inventado .Em alguns casos ,foram apenas pequenas mudanças, mas, na maioria das vezes ,artigos inteiros saíram de apenas um lugar ? sua cabeça .
No início do filme mostra-se um roteiro de pouca criatividade e chato, mas a partir do meio da trama começa a prender o espectador, por mostrar o que a mentira acarreta . “Aí sim mostra-se um bom filme.”
O filme disperta um assunto polêmico: A falsificação de notícias, e as consequências que essas podem gerar na vida se quem comete (assim como também na vida das pessoas com quem esse (a) determinado (a) jornalista se relaciona). O diretor do filme mostra pequenos ataques de “histéria” cometidos pelo protagonista, após sua farsa ter sido descoberta ,embora talvez esse possa ter sido um artifício para dramatizar ainda mais a estória .
Merece se citado, que foi muito bem explorado a questão ética da prática jornalística, faz com que percebamos onde a imprensa quer que entedamos as informações. Possibilita uma reflexão de que tipo de imprensa temos.
"Será que vale tudo??". Remete-nos aos grandes casos da imprensa e transmite qual é a essência do verdadeiro profissional, o perseverante apurador e pesquisador .







Ética na Profissão

A ética no exercício da profissão vem sendo um conjunto de regras e conduta, que deverão ser colocadas em prática em qualquer profissão. Seria a ação em que regula a ética agindo no desenvolvimento de todas as profissões, fazendo com que o profissional respeite seu próximo.
A ética na profissional estuda e regula o relacionamento do profissional com seus clientes, visando à dignidade humana e a construção do bem-estar no contexto sócio-cultural onde exerce sua profissão.Esta ética atinge todas as profissões e quando falamos de ética na profissão estamos nos referindo ao caráter que exige normas e até juridicamente regulamenta e determina cada profissão a partir de estatutos e códigos. Acontece que, em geral, as profissões apresentam a ética firmada em questões muito relevantes que ultrapassam o campo profissional em si. Questões como o aborto, pena de morte, seqüestros, eutanásia, AIDS, por exemplo, são questões morais que se apresentam como problemas éticos - porque pedem uma reflexão profunda - e, um profissional, ao se debruçar sobre elas, não o faz apenas como tal, mas como um pensador, um "filósofo da ciência", ou seja, da profissão que exerce. Desta forma, a reflexão ética entra na moralidade de qualquer atividade profissional humana.
A ética e necessária para vida humana, sua importância evidencia com nossa vida profissional, porque cada profissional tem responsabilidades individuais e responsabilidades sociais, pois envolvem pessoas que dela se beneficiam.
A ética é ainda indispensável ao profissional, porque na ação humana "o fazer" e "o agir" estão interligados. O fazer diz respeito à competência, à eficiência que todo profissional deve possuir para exercer bem a sua profissão. O agir se refere à conduta do profissional, ao conjunto de atitudes que deve assumir no desempenho de sua profissão.
A Ética baseia-se em uma filosofia de valores compatíveis com a natureza e o fim de todo ser humano, por isso, "o agir" da pessoa humana está condicionado a duas premissas consideradas básicas pela Ética: "o que é" o homem e "para que vive", logo toda capacitação científica ou técnica precisa estar em conexão com os princípios essenciais da Ética.
Constata-se então o forte conteúdo ético presente no exercício profissional e sua importância na formação de recursos humanos.
A exposição sistemática da nossa reflexão teve como esqueleto os simples pontos que compõem a problemática da ética e da profissão.
Necessariamente, as repetições que fizemos sublinham a freqüência de traços particulares, em função da intensidade e importância com a qual os simples aspectos são tratados e analisados.
Embora a análise seja limitada, encontramos sempre a presença de elementos constantes que mostram o background comum e que constituem as estruturas latentes próprias de qualquer realidade complexa e que se podem resumir às seguintes:

a) Interdependência entre dois termos. A exposição mostra a diferente valência e importância da problemática em relação à ética e à profissão fazendo centrar a idéia no aspecto comportamental e atitudinal da pessoa na profissão e na sociedade.
b) Continuidade da ética. A ética apresenta-se como uma exigência da qual não se pode prescindir na vida profissional e social. Nestas vidas existem imperfeições, carências estruturais e funcionais, imprevistos da mais variada natureza e gravidade, superam-se possibilidades e respostas nas mais diversas situações. A ética continua uma exigência constante, tornando-se a grande valia nas relações profissionais.
c) Valores de ética e da profissão. A resposta tem varias situações, nas quais as pessoas se possam encontrar, sublinha o valor da ética e
Evidencia a função dos princípios morais que devem reger a vida profissional. Sublinha a presença de valores e idéias que orientam e justificam o próprio comportamento nas relações laborais.
Estas idéias não são qualquer coisa de utópico, mas transformam-se numa força operativa, capaz de responder a um estilo de vida saudável para as pessoas que as praticam. Combater as injustiças favorece os que as escolhem e adaptam e permitem um crescimento humano e uma convivência saudável entre as pessoas nas empresas onde trabalham. Pelas razões descritas, e por muitas outras que ficaram por analisar, pensamos que a ética é uma afirmação de cada um, de todos no dia a dia, em qualquer grupo onde se encontrem inseridos.
Sem pretendermos dar aulas de moral, acreditamos que no dia em que a ética fizer parte integrante do sistema, as pessoas – recursos humanos – melhorarão em muito as performances das empresas, o diálogo e a cooperação, a qualidade de vida no trabalho, com conseqüente nível de melhoria da qualidade, da redução de desperdícios conceptuais e humanos, maior responsabilidade, melhor participação e progresso profissional e empresarial.
Na prática, de uma ética moral na vida profissional, todos colherão os seus frutos, porque quando as pessoas se vêem privadas de referências surgem comportamentos ou condutas associais ou a “anomia” usando a designação do sociólogo francês Émile Durkheim.

Teatro: cena de 1968


Teatro: cena de 1968*

A cultura foi o alvo preferido das organizações de direita em São Paulo final de 1968, era palco de acontecimentos que apresentariam um balanço violento ao final do ano. O teatro Galpão era invadido e depredado pelo CCC [Comando de Caça aos Comunistas], cujos militantes espancaram atores e o público que assistia Roda Viva, de Chico Buarque de Holanda. A atriz Marília Pêra reconheceu duas pessoas entre os agressores: Claudinei Brás e Edgar, seu primo, mas ambos desapareciam como por encanto depois. No mesmo mês, se dava o atentado ao teatro Maison de France, no Rio, onde se representava O Burguês Fidalgo, de Molière, um equívoco provocado pelo clássico francês nas cabeças de terroristas ignorantes. Dia 22, os jornalistas recebiam a próxima agressão, com a explosão, pelo CCC, de bomba na ABI – Associação Brasileira de Imprensa – ainda na capital carioca. Em agosto, mais dois teatros sofrem ataques de bomba o teatro Opinião, e três dias depois o teatro Gláucio Gil, com Os Inconfidentes em cartaz. Em setembro, os terroristas deixavam uma advertência no teatro João Caetano (RJ), após jogarem bomba que não explodiu (tinha um número e pertencia ao Ministério da Aeronáutica). Em cartaz, Feira Paulista de Opinião.
Em junho de 1968, estreava nos palcos do Oficina O poder negro (do americano Leroy Jones), com a direção de Fernando Peixoto, colaborador e braço-direito de Zé Celso. A peça criticava o racismo e a violência das relações entre brancos e negros. A partir daquele momento, o Oficina passou a procurar um texto que retratasse o momento que eles atravessavam, em dezembro de 1968, Galileu Galilei, de Bertolt Brecht estreava nos palcos, com sucesso absoluto de público. A critica mais uma vez se dividiu
Roda Viva percorreria uma temporada cheia de incidentes. Em Porto Alegre, à véspera da estréia do espetáculo, a 5 de outubro, panfletos distribuídos pela cidade, diziam: "Hoje a integridade física e moral dos atores está garantida, mas amanhã. . . " No dia seguinte, os atores foram cercados e brutalmente espancados por cerca de 200 "desconhecidos". Elizabeth Gasper e seu marido Zelão foram seqüestrados por algumas horas contaram depois suas experiências..
Esses ocorridos não foram menos dramáticos que aqueles vividos por Norma Benguel em São Paulo e no Rio de Janeiro. Norma participava da montagem de Cordélia Brasil, no Teatro de Arena de São Paulo. A atriz foi seqüestrada dia 8 de
Outubro em São Paulo e libertada no Rio de Janeiro por oficiais do Exército brasileiro. Dias antes, ela depôs na Polícia Federal acerca de declarações envolvendo as Forças Armadas. Livre, Norma só teve o consolo de narrar à imprensa a sua experiência amarga. Foi seqüestrada no hotel por três homens fortes e levada para o Rio em apenas quatro horas. Pensei que eram ladrões ou CCC. Reagi e eles me jogaram dentro do carro, enquanto Emílio Di Biasi ficou estirado no chão.’’Norma conta que já na estrada, um dos raptores pediu-lhe que não se preocupasse, pois eram da polícia, mostrando-lhe a carteira’’.Durante todo o tempo, disseram-me para desculpar a maneira, mas que eram ordens. Lá pela uma hora mais ou menos, eu chegava ao Rio: 1o Batalhão Policial. Fui encaminhada para uma sala com a sigla PIC na porta. Às 9 horas da manhã, chegou um comandante gritando que não gostava de mulher lá dentro, mas que era muito bonzinho com os seus sargentos. Às 9h30, chegou o coronel. Disse a ele que iria contar à imprensa tudo que me aconteceu e ele retrucou: "Nós estamos numa democracia, a senhora pode falar o que quiser". Era o coronel Helvécio Leite, do gabinete do Ministério do Exército, que me interrogou por cinco horas, dizendo que eu era acusada de colaborar com o Partido Comunista Brasileiro e levar panfletos para a passeata estudantil no dia em que fui raptada.
Teatro é mais que um Baú de pesquisa, é uma viagem de emoções, reflexões, especialmente de 1968, época de histórias e muitas curiosidades. Fatos, emoções, grandes revelações, mas, falar deste gênero é pesquisar sobre figuras que revolucionarão época.